não sei lidar com amores de verão
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EU PROMETO, DO FUNDO MEU CORAÇÃO NÃO CAIR NESSA DE AMOR DE VERÃO ESSE ANO!
Definitivamente eu não sei lidar com esses amores de veraneios.
Não sei o que acontece com os sentimentos quando a gente se encontra com a brisa do mar, da praia, do cheirinho de verão e o calorzinho aconchegante do sol, sem falar do pôr do sol que quase sempre se encaixa perfeitamente com uma companhia.
O calor presente no verão altera a nossa capacidade de percepção de vacilos.
No verão de 2014 teve um desses episódios em minha vida, que até hoje ecoa na minha vaga lembrança, e até saudade. Caí no amor de verão, que todos dias ser um amor de verão e eu crente que era apenas uma má fé das pessoas, mas não, elas estavam certas desde o começo, foi um amor de verão.
O amor de verão tem suas características, as quais a gente vai descobrindo aos pouquinhos. No término do verão as coisas mudam, as pessoas mudam, a gente volta em estado de sobrevivência e não de vivência despreocupada. Voltamos aos nossos eixos de preocupações, de tarefas a cumprir, voltamos as nossas cidades, aos nosso empregos e estudos, e claro, o que deixamos de lado é o bendito amor de verão, que na vasta esperança de largar seu posto de paixonite de verão acaba dificultando ainda mais o que estava difícil.
Quase sempre separados, ambos enfrentam diversos obstáculos, os quais são difíceis de ultrapassar.
Cidades distintas, pessoas distintas e a saudade a apertar, desejando ter a companhia a avistar aquele pôr do sol mesmo da janela, de ouvir a chuva agora de inverno, imaginando a chuva passageira de verão que após foi presenteada com uma volta a beira do mar.
É realmente difícil suprir a saudade, a vontade de estar perto.
O amor de verão dói.
Depois de carimbar várias músicas com o sentimento de saudade, de querer viajar logo e chegar no abraço, pude perceber com o tempo que passou, com as lágrimas que ainda rolam ao escutar certas músicas, que o amor de verão não foi feito pra se estender para fora da praia, sem a maresia, sem as amizades praieras e claro, sem o pôr do sol, que foi marcado com beijos, contendo sabor de saudade, aquela saudade antecipada.
“Éramos amores de verão, feitos para ser esquecidos e deixados pra trás”

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